27 março 2010

Quanto vale a vida de um policial ???

Matéria publicada no Paraná Online dia 23 de março 2010

Dalio Zippin Filho

"Você que nesta triste madrugada, foi baleado e tombou no cumprimento do dever para evitar que mais um roubo se concretizasse nesta bela cidade sorriso, sabia o valor da tua vida? Ela valia muito, pouco ou nada?

Você soldado, que era um policial militar e optou por uma vida de dedicação e de sacrifícios, mesmo morando em outra cidade e que tinha como ideal o bem estar da população, viu todos os teus anseios, sonhos e ideais tombarem diante de balas assassinas, sabia o valor do teu sacrifício?

Você que deixa mulher e filhos em casa, que na maioria das vezes não é tua, mal alimentados em razão dos salários aviltantes e corroídos que recebe e que luta para que a comunidade tenha mais tranquilidade e os delinquentes não a atemorizem, sabe quanto custava o teu trabalho e sacrifício?

Para você esta luta era o teu ideal, o teu modo de vida e a tua profissão. Mas será que isto tudo valia à pena, pelos míseros salários que lhe são pagos?

Será que a tua vida valia só isto?

É triste ver os ideais tombarem ante a inércia dos teus superiores que nunca procuram valorizar o trabalho e o sacrifício de tua vida.

É lamentável ver que o líder nato, que deveria ser o comandante nesta batalha por melhores salários e valorização profissional, não esta lutando ao lado dos subordinados, pois neste momento “está comandante”, que é um cargo transitório e não “é comandante”, que é um cargo perpétuo e não depende da vontade dos governantes e sim dos seus comandados e de sua liderança.

O “comandante líder” não deve ter medo de sacrificar o seu cargo se necessário favor, para que os subordinados tenham melhores condições de vida, dignificando a função e a árdua tarefa do policiamento ostensivo fardado.
Como é difícil para os teus amigos e familiares entenderem porque os que têm a coragem de lutar por melhores salários têm as suas vozes caladas com prisões disciplinares, não compatíveis com as relevantes funções que desempenham e com as circunstâncias.

E, se não bastasse a prisão disciplinar, por simples espírito de vingança, procura-se amedrontar este corajoso, levando-o às barras de um tribunal e com ameaças de “prendo e demito”, procurando com estas bravatas calar outras vozes, atemorizando-as.

Soldado Fabiano Neves, o teu sacrifício não será em vão.

Esta luta não era só tua, mas de todos e, outras vozes se levantarão na luta por melhores salários, por condições de vida mais dignas, por melhores condições de trabalho, e, um dia, que sabe não muito distante, a vida de um soldado da Polícia Militar não valerá somente o aviltante salário que recebe, e, sim, a paga digna pelo sacrifício e pela dedicação em prol da coletividade e pelo bem estar de seus semelhantes.

Você não morreu na luta por melhores salários, mas foi sacrificado na luta diuturna contra o crime, pela paz e tranquilidade de uma comunidade.

Será que a tua morte valeu o salário que te pagavam? O teu sacrifício foi em vão? É mais um número na estatística policial?

Este sacrifício e o dos teus colegas de farda poderá não ser reconhecido pelos homens que tem o poder de conceder melhores salários e condições de trabalho, mas o povo que sempre recebeu a tua proteção e dedicação saberá um dia reconhecer o teu heroísmo.

Colocará nos postos de comando da corporação homens sensíveis e dedicados à causa pública, que se preocupem com melhores condições de trabalho de seus subordinados para que recebam vencimentos dignos com as relevantes funções que exercem e aí sim o sacrifício da tua vida não terá sido em vão, pois o valor dela será muito e não nada como agora."
Fonte: http://www.parana-online.com.br/colunistas/201/75403/   Dalio Zippin Filho - advogado criminalista.


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Essa é a realidade de todos os dias de um soldado, cabo, sargento,  de um policial militar que sai de casa e não sabe se volta.

Esta ocorrência se desencadeou no sábado dia 10 de março aqui em Curitiba. O marginal tinha saído da colônia penal na 6ª feira beneficiado pela justiça e no sábado foi assaltar uma farmácia  e na troca de tiros o policial foi morto por esse marginal quando o policial algemava um outro marginal que também participava do assalto.



E a mulher, filho, pai ou mãe do assassino, ainda ganham R$798,00 reais do governo! Esse é o prêmio do marginal!!!! Sem falar nas "Bolsas Lula"... é triste demais.

CARTA DE UM POLICIAL QUE DEDICOU SUA VIDA A CAUSA PÚBLICA



Sr Cap e demais Oficiais da PMPR.
Escrevo estas mal escritas linhas, pois, não tive vontade pessoal, para estudar e me educar, como meus superiores o fizeram.
Quero aqui manifestar meu amplo, total e irrestrito apoio ao nosso Oficialato e ao Sr Cap, pessoas com o seu traquejo e tato, justificam a admiração que todos nós Praças temos por nossa classe dirigente. Sou de opinião que os Oficiais da PMPR são os mais competentes e capacitados do Brasil, todos os dias presencio exemplos disto, portanto, para mim, é mais do que justo que tenham excelentes salários (por tudo que representam, merecem) e ótimo ambiente de trabalho.
Concordo que os insatisfeitos deveriam pedir baixa, eu não fiz isto, por que sempre achei que ganhava bem demais (pude oferecer a minha família, todo o conforto), a carreira que me foi oferecida é maravilhosa (me faltou QI para fazer o COA), as escalas sempre foram mais folga do que serviço (quantas vezes me ofereci com voluntário para escalas extras e prontidões, sendo recusado, porque a eficiente aplicação da tropa, tornava desnecessário o serviço extraordinário) e a pressão da vida militar, com RDE, CPP, CPPM e outros, a gente tira de letra.
Fico triste em saber que o mercado de trabalho não favorece o povo brasileiro, sempre achei que os que competem para ingressar na PM, o faziam pela vocação e pelo salários.
A renovação da tropa, nem é necessária, aliás, o efetivo poderia ser reduzido, pois, a segurança pública em nosso Estado é um exemplo de eficiência. A capacidade e competência na aplicação dos mais avançados programas de policiamento ( o geoprocessamento, maravilha criada por nossos superiores, permite identificar e combater, o crime e o criminoso, de tal forma, que quase o policial perde seu emprego), fez com que os bandidos fossem para outros Estados! Temendo a repressão da nossa polícia. O cidadão anda tranquilo nas ruas, sem medo de ser vítima da criminalidade, todos os dias a gente acompanha pela imprensa, os rasgados elogios, que são feitos a nossa Corporação, por proporcionar a paz e tranquilidade a população paranaense, tudo graças a capacidade diretiva de nossos Comandantes, administrando a PMPR e resolvendo eficientemente os poucos problemas, que eventualmente surgem na aréa de segurança (o que não me admira, eles se prepararam para isso). Os fabulosos projetos, tais como, POVO, TOTEM, ESCUDO, FORÇA ALFA, SAMURAI e outros, servem de exemplo para as demais PPMM (temos muito que ensinar).
Acho injustificado o Praça fazer bico (é muita ganancia). Concordo com o Comando, esta infração é grave, os transgressores devem ser sumariamente punidos, nos rigores da lei, principalmente aqueles Praças que são agenciadores e comandam os bicos em clubes, comércio, bailões e condominios.
Todo o Praça que for flagrado se corrompendo, mal versando as verbas do FASPM, de diárias, de obras, de combustível, de alimentação, de compra de equipamentos e outros, não pode alegar que ganha mal (o salário é, repito, excelente), tal comportamento, vem com certeza, de sua péssima formação pessoal e familiar (de berço).
Considero realmente um privilégio ser Policial Militar, o Praça que não pensa desta forma, deveria estudar, se capacitar, suprir suas deficiências e procurar uma profissão menos digna, com salário não tão bom, mas que o realize (onde ele não possa se queixar dos superiores, e, dizer sem fundamento, que estes só pensam neles mesmos). Nunca vi tamanha injustiça, todos nos sabemos que nossos Oficiais batalham por aquilo que é melhor para nós, muitas vezes abrindo mão de seus direitos (maiores percentuais de cursos, aulas remuneradas, representação, etc), tudo em favor dos Praças, que no mais, são incapazes de reconhecer tal esforço.
Gostaria ainda de externar o meu orgulho de pertencer a gloriosa instituição, bem dirigida e comandada, tão tradicional, que famílias de Oficiais se sucedem nos mais altos cargos, demonstrando na pratica, o que a ciência já atesta, a capacidade, a competência, a inteligência, se transmite pelo sangue, é hereditária.
Para encerrar, realmente ninguém é insubstituível, neste final de semana fui ao enterro do companheiro Sd Fabiano, vem aí uma leva de novos recurtas para a sua vaga, pena que a família não pense do mesmo modo.
Subtenente LANTMANN

MARCHA AZUL MARINHO 2010

Você Guarda Municipal tem um importante compromisso



Em 2010 vamos repetir o sucesso da grande Marcha Azul Marinho que realizamos em 2009, prepara-se, mobilize sua Corporação, converse com os amigos, deixe um espaço reservado na sua agenda, temos de
ir a Brasília no Distrito Federal ainda nesse ano, sua participação é de suma importância na construção das
políticas de inclusão das Guardas Municipais.


A palavra de ordem é:


MOBILIZAÇÃO NACIONAL



A MOBILIZAÇÃO JÁ GARANTIU AS GUARDAS MUNICIPAIS


1. Inclusão no Programa Bolsa Formação;
2. Inclusão no Programa Bolsa Habitação;
3. Inclusão no Estatuto do Desarmamento;
4. Normativa do DPF para porte de arma;
5. Normativa do Exército para Cal. 12;
6. Normativa do Exército para Pst. 380 ACP;
7. Inclusão das GMs no PAC da Segurança Pública;
8. Inclusão das GMs no CONASP;
9. Liberação dos Cursos SENASP para todos GMs;
10. Liberação do acesso ao INFOSEG.


E-MAIL DO CD NAVAL
d.naval@ig.com.br


Apesar de termos avançado bastante nas questões das Guardas Municipais, ainda temos um caminho a percorrer, a distância desse caminho quem vai definir somos nós mesmos, como? -Se a mobilização e união for grande o caminho será curto, se a mobilização e a união for fraca o caminho será longo, a história do Brasil demonstra que somente se conquista algo se houver pressão política dos interessados, esse é o momento, vamos a Brasília na MARCHA AZUL MARINHO 2010.



www.guardasmunicipais.com.br
O MAIOR PORTAL DE GUARDAS MUNICIPAIS DO MUNDO !!!

Avó, guarda que arrancou criança de mãe cigana em SP diz que só cumpriu dever

'Não é agradável para quem vê nem para quem participa', disse.
Justiça realiza audiência nesta quinta-feira (18) sobre o caso.

Mãe de dois filhos e avó de três netos, a inspetora da Guarda Civil Metropolitana de Jundiaí Isis Regina de Abreu Fernandes, de 52 anos, foi filmada na segunda-feira (15) arrancando um bebê com a mesma idade de sua neta mais nova dos braços da mãe, uma cigana. Apesar dos gritos da mãe e da criança, Isis cumpriu a determinação judicial. Ouvida pelo G1 na noite de quarta-feira (17), ela reconheceu que as cenas impressionam, mas disse que, apesar da dor naquele momento, ela estava apenas realizando o seu trabalho.
"Ninguém acredita realmente que existe algum prazer neste ato. A gente se coloca no lugar, tem aquela empatia pela mãe, mas infelizmente estava lá como profissional. Havia uma determinação que eu tinha que cumprir", disse ela.
Há 18 anos na Guarda Civil e recém-promovida a inspetora, Isis afirmou que todos os cuidados foram tomados para tranquilizar a mãe durante uma hora antes de a criança ser levada.
"Não teve acerto de ela ceder espontaneamente a criança, o que é até natural, mas infelizmente a gente teve que retirar essa criança dela. Deu para transparecer na imagem que eu fiquei transtornada. Não é agradável para quem vê e muito menos para quem participa. A gente não levanta de manhã acreditando que vai fazer isso durante o dia, mas alguém teria de fazer."
Isis contou que ao chegar em casa foi recebida pela neta de 17 anos. "Ela me disse: 'Eu vi que você estava triste, vó'", afirmou. "Cheguei em casa, abracei minhas netinhas e fiquei pensando no que aquela mãe estaria sentindo. A dor da mãe é bem maior", reconheceu.
A inspetora da Guarda Civil afirmou que, embora as separações sejam dolorosas para a criança, muitas vezes elas as livram de situações injustas.
"As pessoas não têm noção. Isso ocorre diariamente. O ato de proteger uma criança do próprio pai e da própria mãe é assim. E a criança, até sendo uma criança vítima de agressão, tem o mesmo tipo de sentimento que teve esse bebê que foi filmado, porque o agressor é a única referência que ela tem. Ela vai entrar em pânico porque vai cair no desconhecido. O que deu azar é que foi gravado", afirmou.
O comandante da guarda, Paulo Sérgio de Lemos Giacomelli Stel, reconheceu a força das imagens. "É bem verdade que aquela imagem, que fala por si só, é constrangedora. Foi certo? Foi errado? Não sei. Mas estávamos cumprindo uma ordem judicial. As imagens não foram agradáveis, mas a guarda-civil sabe que cumpriu seu dever."
O juiz Jefferson Barbin Torelli, da Vara da Infância e Juventude de Jundiaí, marcou para as 16h a primeira audiência de conciliação do processo que trata da guarda da menina de um ano e dois meses.
A mãe que teve a filha levada a um abrigo negou que tenha usado a menina para pedir esmolas. “Eu estava lendo sorte, lendo mão. Aí me pegaram, colocaram dentro do carro e me trouxeram na viatura”, disse Dervana Dias. Ela foi até o abrigo na quarta-feira (17), mas não conseguiu ver a filha. Ela foi orientada a voltar depois porque a menina estava muito agitada.
Postado por Lucival

Segurança Pública e Polícia - Nilson Giraldi

"Caríssimos (as) Companheiros (as)

Ao longo dos meus quase 60 anos de polícia, segurança pública, e estudos das neurociências e das ciências aplicados em ambos os setores, pois Segurança Pública e Polícia são ciências, tenho verificado que a maioria dos integrantes da sociedade não as conhece (Segurança Pública e Polícia).
Boa Parte da Sociedade Brasileira não sabe o que é "Segurança Pública e Polícia"; não sabe fazer distinção entre uma coisa e outra "achando" que "a Polícia" é "a Segurança Pública", e que "a Segurança Pública" é "a Polícia"; nada mais.
Como há muitos anos ministro palestras e aulas sobre "Segurança Pública e Polícia", não só no Brasil como no exterior, inclusive em universidades, faculdades, organizações as mais diversas, polícias de modo geral, e outros segmentos da sociedade, com extraordinária aceitação e aprovação resolvi distribuir parte delas às pessoas especiais, entre elas os (as) senhores (as), para aproveitamento em aulas, palestras, divulgação, colocação em "sites", "blogs", publicação nos meios de comunicação, encaminhamentos, etc. (ler o que abaixo e no anexo se encontra), pois o direcionamento que se tem dado à "Segurança Pública e Polícia", no nosso País está totalmente equivocado; e é por isso que temos o que temos:- Nosso País é o mais violento do mundo; e a tendência dessa violência, como um todo, se alguma coisa séria não for feita, é piorar.
O trabalho que abaixo e no anexo se encontra é da minha inteira responsabilidade e lavra; para isso foi registrado e publicado.
Por favor:- Repassem-na aos seus contatos e não contatos, ao maior número que puderem.
Atenciosamente.

Nilson Giraldi
Especialista em "Segurança Pública e Polícia"
Assessor, Consultor, Professor, Educador.
Autor do "Método Giraldi"



“SEGURANÇA PÚBLICA E POLÍCIA” ®
Autor:- Nilson Giraldi

(Obs.: Esta matéria está registrada e publicada; direitos autorais reservados. Poderá ser utilizada por terceiros desde que façam referência ao seu autor (Nilson Giraldi).

Sem saber que é Segurança Pública é impossível entendê-la, estudá-la, discuti-la, organizá-la, aperfeiçoá-la e fortalecê-la.
Afinal, que é Segurança Pública?
Segurança Pública é tudo aquilo que tem como objetivo ou finalidade dar segurança ao cidadão. Que está direcionado para a segurança do cidadão. Ex.:- Manutenção dos criminosos perigosos encarcerados; iluminação pública; sinalização de ruas, avenidas e estradas; transformação de bairros problemáticos em bairros educadores, perícia forense, ministério público, punidade, etc. Nada disso, e de muito mais, não é problema de polícia, mas é Segurança Pública.
E Segurança Pública não é só questão policial penal como os leigos julgam ser; é, na sua quase totalidade, questão social educacional; também policial penal, mas em escala muito reduzida.
E Segurança Pública é problema da União, dos Estados, dos Municípios, da Sociedade, das Pessoas.
E Segurança Pública não é política de governo; é política de Estado.
Caso Segurança Pública fosse apenas problema de polícia, como afirmam os leigos, então poderíamos fechar os Tribunais; não condenar os criminosos; acabar com os presídios; jogar os códigos penais e processuais fora; não investir no social e na educação; não iluminar as ruas; não manter os criminosos perigosos encarcerados; acabar com o Ministério Público; etc., pois nada disso teria como objetivo e finalidade dar segurança do cidadão, portanto, não seria segurança pública. No entanto, como tantas outras coisas, também fazem parte da Segurança Pública; como a polícia, integram a Segurança Pública.
Portanto, Segurança Pública não é “a polícia”. Mas “a polícia”, como muitos outros setores, está na Segurança Pública integrada e inserida.
Pelo fato de tratarem de forma errada a Segurança Pública no País, “achando” que só a polícia é responsável por ela, temos a seguinte consequência:- O Brasil é o país mais violento do mundo. Tem em torno de 28 assassinatos para cada grupo de 100 mil pessoas por ano, enquanto a média do mundo não chega a 5.
E não só a sociedade, como também a polícia, são vítimas dessa violência. Mais de 50 mil pessoas são assassinadas, por ano, no País. A cada 14h. 1 policial brasileiro é assassinado em serviço pelos agressores, fora os que vão terminar seus dias numa cadeira de rodas ou amparados por um par de muletas, vítimas desses mesmos agressores; isso não ocorre em nenhum outro lugar do Planeta.
Policiais de países de primeiro mundo que tomam contato com essa violência afirmam que “não teriam condições de atuar aqui e que não sabem como o policial brasileiro o consegue”.
E a tendência dessa violência, como um todo, é piorar, caso se insista em tratar a Segurança Pública da mesma forma como tem sido feito até agora, isto é, sempre do mesmo jeito esperando obter resultados diferentes. “Fazer sempre a mesma coisa esperando obter resultados diferentes é insanidade” (Eistein).
É muito cômodo dar à “Polícia”, em especial à “Polícia Militar” a condição de única responsável pela Segurança Pública como se ninguém mais por ela tivesse responsabilidade. Isso é injusto! Ilógico! Não está correto!
Na realidade Segurança Pública é uma corrente com mais de 60 elos, todos transversalizados e dependentes uns dos outros; cada um com suas missões; responsabilidades compartilhadas. E é bom lembrar que “nenhuma corrente é mais forte que seu elo mais fraco”.
A polícia é apenas um elo dessa corrente.
Cada elo que não funciona sobrecarrega o da polícia, em especial o da Polícia Militar. A polícia, sozinha, não vai a lugar algum.
E porque a polícia, principalmente a militar, é tão cobrada como se fosse a única responsável pela Segurança Pública?
Porque é o único elo que trabalha no meio do povo, visto pelo povo, 24h por dia, todos os dias do ano, ao qual 100% desse povo tem acesso, inclusive em domicílio.
E essa sobrecarga que se dá à Polícia Militar faz com que seus integrantes (e ela própria) vivam estressados; e ainda deles se exigindo a perfeição, e que nunca falhem, como se a falha não fosse própria do ser humano (“Na vida só não falhou quem nunca viveu”; “VIDA = RISCO”).
E essa sobrecarga faz com que, conforme foi retro citado, a cada 14 horas um policial brasileiro seja assassinado em serviço, pelos agressores, quando em defesa da sociedade, fora os que, também vítimas desses agressores, vão terminar seus dias numa cadeira de rodas ou amparados por um par de muletas. Só a Polícia Militar do Estado de São Paulo tem mais de 3.000 policiais nessa situação. Isso não ocorre em nenhuma outra parte do mundo.
Para entender melhor que é “Segurança Pública” e “Polícia” basta imaginar um time de futebol:- O técnico é o Estado. A bola os criminosos. Os jogadores são os elos que compõe a Segurança Pública, cada um com suas missões e, conforme foi retro explicado, todos transversalizados e dependentes uns dos outros; responsabilidades compartilhadas. O goleiro é a polícia, a última barreira.
Pode um time jogar só com o goleiro? Pode uma corrente ter um só elo?
Isto é, pode a polícia atuar sozinha?
No entanto é mais fácil, simples, prático, “politicamente correto” responsabilizar um só elo ou apenas o goleiro (polícia) pela Segurança Pública que toda a corrente e os outros jogadores. Isso não está correto. É injusto!
E quais seriam os outros jogadores (elos) da Segurança Pública?
Muitos; citaremos apenas alguns, como:-
“Combate às causas da violência e da criminalidade” (a polícia não atua nessas causas, mas nas suas conseqüências; portanto, enxuga o chão com as torneiras abertas. E quais são as causas da violência? De acordo com as neurociências “toda criança que sofrer violência, ou presenciar violência, se no futuro tiver estímulos será uma profissional da violência. E onde isso ocorre? Na quase totalidade das vezes dentro dos próprios lares. Provocada por quem? Na quase totalidade das vezes pelos próprios pais. Assim, parte dos lares brasileiros se tornou fábricas de violentos; parte dos pais são artífices dessa violência; e ainda reclamam dela. E quais seriam as “vacinas” para evitar tamanha tragédia? Amor e educação para com as crianças! Como se ama? Como se educa? Essas respostas estão em outro trabalho nosso; também com base nas neurociências).
“Justiça em todos os sentidos” (justiça trás paz; injustiça trás revolta e violência).
“Investimentos sociais e educacionais” (sem esses investimentos jamais haverá uma boa segurança pública).
“Investimento na polícia” (quem exige tem que dar os meios. A Polícia Brasileira tem o que necessita para melhor servir e proteger a sociedade? Não! Ver o que falta à Polícia Brasileira, em especial à militar, para melhor servir e proteger a sociedade, ao final desta matéria).
“Famílias e lares sólidos” (a família é a célula mater da sociedade. Sociedade doente é conseqüência de famílias doentes. Os casais brasileiros são os que mais brigam no mundo; a criança brasileira é a que mais apanha no mundo; a criança brasileira é a mais estressada do mundo; o Brasil é o país mais violento do mundo. Uma simples constatação de causas e efeitos. A maior alegria de um filho é ver seus pais se amando; a maior tristeza de um filho é ver seus pais brigando).
“A escola como complemento à educação do lar” (raramente ocorre).
“Espiritualidade” (quem tem Deus no seu coração segura seus ímpetos de violência e criminalidade. Quando Deus está presente em todos os atos da vida de uma pessoa o crime e a violência desaparecem).
“Irresponsabilidade de pais” (pais existem, em grande quantidade, que não fazem a sua parte relacionada à Segurança Pública, mas exigem que outros o façam. Não tem tempo para seus filhos; Não amam seus filhos através da palavra, do tato e do olhar. não educam seus filhos (“educar é ensinar para a vida”); não participam da vida dos seus filhos; não lhes impõe regras e limites com objetividade; não conversam com os filhos; não se divertem com os filhos; não são modelo, exemplo e referência para seus filhos; não oram com seus filhos; não trabalham a autoestima dos seus filhos; não respeitam seus filhos; muitas vezes espancam seus filhos; gritam com seus filhos; impõe-lhes castigos físicos e psicológicos; educa-os através do medo e da ameaça, quando filho tem que ter respeito pelos pais e não medo; acabando por lhes desenvolver personalidade deturpada, dificuldade de raciocínio harmonioso e lógico, e visão deformada do mundo, que poderão levá-lo ao crime e à violência. Portanto, esses pais são artífices da violência e do crime; são coautores da violência e do crime).
“Participação das prefeituras” (levando à periferia saneamento básico, água, esgoto, calçada, guia sarjeta, asfalto, iluminação pública, esporte, cultura, lazer, educação, a fim de dar autoestima à população. A falta de autoestima é um dos fatores que desencadeia a violência e a criminalidade. Não fornecer alvará para locais geradores de violência, etc.).
“Transformação de bairros problemáticos em Bairros Educadores” (onde todos os esforços públicos e privados são unificados para promover o capital humano dos moradores desses bairros).
“Desemprego” (provocando desespero de muitos que acabam partindo para a criminalidade e a violência).
“Políticas públicas em benefício dos jovens ociosos, principalmente nas periferias” (ociosidade é estímulo ao crime e à violência; “cabeça vazia é oficina do Diabo”).
“Falta de políticas públicas, em harmonia com a sociedade, para tirar os menores das ruas” (infelizmente, os menores que vemos hoje nas ruas, maltrapilhos, “abandonados”, pedindo dinheiro, muitas vezes já usando drogas, serão os criminosos de amanhã. Essa é uma realidade muito triste, mas, no entanto, facilmente solucionável pelos poderes públicos em harmonia com a sociedade que, também infelizmente, na maioria das vezes, fecham os olhos como se nada tivessem com o problema. Cidades que tiraram seus menores das ruas dando-lhes condições de vida digna e educação tornaram-se as cidades com menor índice de violência e criminalidade do nosso País).
“Crises econômicas” (a violência e a criminalidade acompanham as crises econômicas, no mesmo sentido).
“Exclusão social” (estímulo para que muitos partam para o crime e a violência).
“Ausência de autoestima” (quem não tem autoestima não estima ninguém; é uma das causas da violência e da criminalidade).
“Álcool” (álcool e violência caminham de mãos dadas. 22% da população brasileira bebem álcool em excesso, isto é, são alcoólatras).
“Leis Penais e Processuais” (sem leis à altura das suas necessidades a Polícia e a Justiça não terão sustentação do seu trabalho. Nossos códigos penais e processuais são da década de 1940; estão desatualizados).
“Impunidade” (a impunidade é o maior incentivo à violência e à criminalidade. No nosso País só 1% dos autores de homicídios, roubos e estupros cumpre pena. “Manter os lobos soltos é penalizar as ovelhas”).
“Certeza do cumprimento da pena por parte do condenado” (isso não ocorre; e é um grande estímulo ao crime e à violência. O criminoso sabe que, se for condenado (após muitos anos de processo) irá cumprir apenas uma parte (e pequena) da pena a qual “poderá” ser condenado).
“Sistema criminal” (o nosso é velho, ultrapassado, anacrônico; não funciona).
“Sistema prisional” (também é velho, ultrapassado, anacrônico; não funciona.
“Ressocialização do condenado” (dificilmente ocorre; normalmente o condenado sai da prisão pior do que entrou).
“Vagas carcerárias necessárias” (não existem. O déficit de vagas carcerárias, no País, chega a 75%. “Manter os lobos soltos é penalizar as ovelhas”).
“Presídios, inclusive federais, em número suficiente” (não há; isso leva a que a maioria dos nossos presídios se transformou em depósitos de encarcerados).
“Presídios femininos em número suficiente” (não há).
“Celulares no interior dos presídios” (facilitando condenados a comandar o crime e a violência do lado de fora).
“Concessão de indulto” (medida justa, mas por falhas das leis também é concedido a quem não o merece, fazendo com que beneficiados já saiam cometendo novos crimes)
“Saída provisória” (medida justa, mas, por falhas nas leis também é concedida a quem não a merece. Parte dos beneficiados sai e comete novos crimes. Portanto, concedida de forma incorreta colabora para a insegurança do cidadão. Boa parte dos beneficiados nem volta para as prisões).
“Regime semiaberto” (medida justa, mas por falhas das leis tambem é concedido a quem não o merece, fazendo com que parte dos beneficiados já saia cometendo novos crimes. A maioria dos beneficiados não regressa às prisões, e parte para novos crimes)
“Liberdade condicional” (medida justa, mas por falhas das leis tambem é concedida a quem não a merece, fazendo com que muitos já saiam cometendo novos crimes)
“Progressão da pena” (medida justa, mas por falhas das leis tambem é concedida a quem não a merece, provocando sua concessão a criminosos que, mal de veem livres, voltam a cometer novos crimes. Raramente o criminoso cumpre mais de 1/6 da pena à qual foi condenado e é posto em liberdade).
“Reincidência criminal” (a do Brasil é a mais alta do mundo, exatamente porque o criminoso sabe que, se for novamente preso e condenado (após muitos anos de processo), cumprirá apenas parte da pena; em pouco tempo estará livre para cometer novos crimes; então, continua no crime).
“Idade entre 14 e 24 anos” (é o período em que a violência e a criminalidade se apresentam com maior intensidade. É a idade da odisséia. É aqui que o Estado, a sociedade, e as pessoas tem que concentrar ainda mais sua atenção. Quanto mais velha uma população menos violência).
“Sociedade consumista, materialista e competitivista” (a maior parte das pessoas vive numa sociedade consumista, materialista e competitivista onde Deus foi substituído por dinheiro e bens materiais, e, para atingir seus objetivos, essa parte da sociedade não mede as formas de fazê-lo e as conseqüências dos seus atos, advindo, daí, o crime e a violência. A “necessidade” de consumo de jovens, por exemplo, faz com que cheguem a matar para conseguir um simples tênis de grife, ou algo parecido. Não é proibido ter dinheiro e bens materiais, mas Deus vem antes).
“Consumo de drogas – Dependência química” (alimentando o tráfico, o crime e a violência. Se não houvesse consumistas não haveria traficantes. As drogas estão acabando com parte da nossa mocidade; com parte das famílias brasileiras; com os pais dos adictos, pois se tornam codependentes dos filhos. Dependência química é doença, não tem cura, mas tem controle, como a pressão alta, o diabetes, etc. O dependente químico, através das drogas, perde os sentimentos, isola-se, torna-se agressivo, muda totalmente seu comportamento, desaprende a viver e, quando não tem dinheiro para comprar drogas, furta-o, rouba-o, inclusive dos próprios pais; vende o que encontrar pela frente. No entanto, devemos ajudar o dependente químico na sua recuperação e não afundá-lo ainda mais para as drogas. Nenhuma família consegue recuperar um dependente químico seu; para isso o melhor caminho é a internação por no mínimo seis meses. Infelizmente, no nosso País não há campanhas públicas sistemáticas, constantes, objetivas, e por todos os meios de divulgação, contra as drogas, pois a prevenção é o melhor remédio).
“Prevenção” (é preciso reforçar o lado da prevenção; a começar de dentro dos lares).
“Perícia forense” (principal fonte de prova para qualquer condenação. Sem ela as provas contra os acusados se tornam frágeis. É, por exemplo, o mecanismo mais perfeito para apurar crimes de tortura. No entanto ela é incipiente em quase todos os Estados Brasileiros. Não possui materiais e tecnologia de ponta. Faltam peritos. Falta investimento e equipamentos de ponta para a demanda existente. Precisa ser moderna. Não é constitucionalizada. Não existe lei federal que a norteie. É heterogênea em todo o Brasil. Em virtude disso órgãos estranhos a tem contaminado de forma sistemática).
“Criminalística e medicina legal” (sem elas as provas contra o acusado também se tornam frágeis. Necessita estar á altura das necessidades da Justiça).
“Ministério Público” (é ele quem dá vida às Leis; sem ele o trabalho da polícia não avança; a Justiça não é aplicada; o criminoso não é condenado).
“Número suficiente de magistrados” (a media do mundo é de 1 magistrado para cada 8.000 pessoas; no Brasil a média é de 1 para 28.000 pessoas. Milhões de processos estão mofando nas prateleiras dos tribunais brasileiros enquanto os criminosos que lhes deram origem continuam soltos, cometendo novos crimes, e aguardando julgamentos que demorarão anos para serem realizados, e outros tantos para as sentenças transitarem em julgado).
“Juiz da infância e da juventude em número suficiente” (não há).
“Excesso de recursos” (tudo vai parar no STF saturando seus ministros e a Justiça).
“Pesquisa e gestão sobre Segurança Pública” (praticamente não existe. Essa pesquisa é imprescindível para nortear, aperfeiçoar, dar rumos à Segurança Pública).
“Diagnósticos importantes” (Segurança Pública tem que ser tratada como questão social educacional e não policial penal. Com base nos diagnósticos é que se aplicam medicamentos, isto é, diagnosticado o lado doente da Segurança Pública verifica-se que é necessário para curá-lo).
“Inclusão da Segurança Pública na área de conhecimento e pesquisa” (tem que ser transdisciplinar, transversalizada, e não isoladas. Sem isso é impossível tratar de forma correta a Segurança Pública).
“Colaboração da sociedade para com as instituições policiais” (sem essa colaboração a polícia terá dificuldades em fazer sua parte).
“Políticas agrárias, habitacionais e trabalhistas” (se não forem corretas provocarão violência, criminalidade, e a insegurança do cidadão).
“Descuido das pessoas” (atraindo a violência e a criminalidade contra si).
“Fiscalização rigorosa, por parte dos órgãos federais, das fronteiras, portos e aeroportos, a fim de evitar a entrada de drogas e armas no país” (polícias estaduais não atuam nessas áreas, mas acabam sendo vítimas, como toda a sociedade, da fragilidade dessa fiscalização. Sem drogas não haveria as organizações criminosas que infestam o País, e o número de armas nas mãos dos criminosos seria drasticamente reduzido).
“Personalidade perversa, por parte de criminosos, causando insegurança aos cidadãos de bem” (“personalidade perversa” é provocada pelos traumas recebidos pela criança, principalmente dos pais, quando da formação da sua personalidade. Nenhuma criança nasce violenta ou criminosa, é o meio em que vive e a forma como é tratada que a transforma. Como já foi retro afirmado, boa parte dos lares brasileiros se transformou em indústria da violência; boa parte dos pais seus artífices. É necessário dar amor e educação às crianças; investir no social e na educação geral para que isso seja evitado).
“Prepotência dos que tem contra os que não tem” (gerando violência contra os prepotentes).
“Humilhação” (gerando vingança de quem é humilhado).
“Ostentação” (provocando a revolta dos que não tem).
E muitos outros “jogadores”.
Todos fazendo parte da Segurança Pública; assim como a polícia (o goleiro) o faz.
Quais desses setores (elos) retro citados são da responsabilidade da polícia?
Cada jogador que não cumpre suas obrigações sobrecarrega o goleiro (a polícia).
O goleiro (a polícia) sozinho não vai a lugar algum.
Se a sociedade pudesse ver, com clareza, os outros jogadores do time da Segurança Pública em atividade, como vê a polícia, ficaria, em grande parte, decepcionada com as atuações de muitos desses jogadores, e passaria a cobrar mais, exigir mais deles, e não apenas do goleiro (da polícia) como o faz atualmente.
Assim, o que se chama hoje de “secretaria de segurança pública” deveria se chamar “secretaria de polícia”. Se for de “segurança pública” todos os jogadores do time terão que ser analisados e cobrados, e não apenas o goleiro (a polícia).
Por falta desses conhecimentos a quase totalidade das pessoas deseja policiais por todas as partes; transformar o País num Estado Policial.
Ledo engano. Polícia não constroi uma boa sociedade; o que constroi uma boa sociedade são as famílias, investimentos sociais e educacionais. Todos os jogadores que compõe o time da Segurança Pública atuando de forma efetiva, transversalizada, integrada, e dependentes uns dos outros; cada um cumprindo com suas missões; responsabilidades compartilhadas, entre eles o goleiro (a polícia).
E uma boa Segurança Pública não se obtem da noite para o dia, mas através de muitos anos de esforço e dedicação por parte do Estado (Nação, Estados, Prefeituras), da Sociedade e das Pessoas.
Por falta de um bom time (de uma boa segurança pública) a população, desesperada, tem partido para a via rápida:- Em torno de 70% dos seus integrantes querem que o policial saia matando os criminosos (desde que não sejam membros da sua família); em torno de 50% querem que o policial pratique tortura contra pessoas suspeitas (desde que não sejam parentes seus); e esses estímulos são um perigo para o policial que se deixa contaminar. Na hora do seu julgamento o policial estará sentado, sozinho, no banco dos réus, e aqueles que o estimulou a matar e praticar tortura estarão em casa tranqüilos tomando uma cervejinha e se divertindo; nem testemunha sua aceitarão ser.
Essa parte da sociedade precisa parar com esses estímulos, e assumir suas responsabilidades.

E o que falta à Polícia Brasileira, em especial à Polícia Militar, para melhor servir e proteger a sociedade e seus próprios integrantes?
Que cada elo (cada jogador) faça a sua parte”.
E com relação a ela própria?
É assunto de outro trabalho nosso; já registrado.
Fica para uma próxima oportunidade.

Nilson Giraldi
Especialista em "Segurança Pública e Polícia"
Assessor, Consultor, Professor, Educador.
Autor do "Método Giraldi"

Obs.:- Esta matéria está registrada e publicada; direitos autorais reservados. Poderá ser utilizada por terceiros desde que façam referência ao seu autor (Nilson Giraldi).

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Coronel Giraldi responde ao Inspetor Bazzana sobre a função das Guardas Municipal
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Ao publicar o artigo do Coronel PM Nilson Giraldi sobre "Segurança Pública e Polícia" lhe escrevemos perguntando sobre o fato de ter deixado de mencionar as guardas municipais naquele contexto. Muito atencioso o Coronel Giraldi nos respondeu. Veja abaixo nosso questionamento e a resposta:

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Caro Coronel Giraldi,

Embora o Senhor tenha deixado de mencionar o importante trabalho que vem sendo desenvolvido pelas guardas municipais, e a sua fundamental importância nesse processo de construção da cultura de paz, acolhendo vossa intenção de divulgar o conteúdo de seu trabalho, por sinal, bastante proveitoso, tomamos a liberdade de publicá-lo no blog: http://associacaodeinspetores.blogspot.com/
Aproveito a oportunidade para convidá-lo a comentar um artigo de minha autoria denominado A visão limitada de pessoas limitadas ao promover "Segurança Pública" publicado no blog: Os Municipais http://osmunicipais.blogspot.com/

At.

Marcos Bazzana Delgado

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Giraldi giraldi2@uol.com.br
Data: 6 de março de 2010 11:18


Assunto: Re: "SEGURANÇA PÚBLICA E POLÍCIA" - spm

Para: Marcos Bazzana Delgado inspetorbazzana@gmail.com
Cc: Nilson Giraldi giraldi2@uol.com.br


Caríssimo Dr. Bazzana

Muito obrigado pela sua manifestação espontânea, objetiva e necessária relacionada à “Segurança Pública e Polícia”.

Em virtude de me encontrar no México, com meu trabalho (sempre de forma gratuita) serei rápido nas minhas colocações relacionadas aos seus questionamentos:-
1. A matéria ”Segurança Pública e Polícia” não foi por mim elaborada apenas para o Brasil, mas para o mundo;


2. Em virtude do meu trabalho junto à “SENASP”; “CICV”; “DDHH”; “Polícia Comunitária Internacional”; certos setores da ONU; polícias e organizações nacionais e internacionais; etc.; o termo por mim usado “polícia” abrange todas elas, incluindo PC, PM, GCM, agentes penitenciários que, com muita razão, querem a denominação de “Polícia Penal”, Polícia Ambiental; Polícia Científica; Polícia Legislativa; Polícia Executiva; etc.


3. Aqui no exterior, por exemplo, eles não entendem o termo “polícia militar” usado no Brasil (nem eu; é por isso que, em São Paulo, possivelmente, com muita lógica, seja alterado para Força Pública. “Polícia militar” refere-se à polícia das FFAA, como a PE, etc.).


4. Portanto, guardas civis municipais estão incluídas no termo “polícia” por mim usado, pois elas são polícias, como as outras citadas.


5. E sendo “polícia” pertencem à última barreira do time da Segurança Pública, que é o “goleiro”.


6. Nosso trabalho não trata do “goleiro” (da polícia na qual as GCM estão incluídas, mas dos outros jogadores que constituem o time da “Segurança Pública”, como, por exemplo, “Combate às causas da violência e da criminalidade”; “Justiça em todos os sentidos”; “Investimentos sociais e educacionais”; etc;


7. Assim, nosso trabalho não visa destacar o importante trabalho desempenhado pelas GCM (que são polícias), nem o importante trabalho desempenhado pela Polícia Legislativa, pela Polícia Penal, pelas PC, pelas PM, pelas Polícias Florestais, e outras, pois não analisei o “goleiro” (a “polícia”), mas os outros jogadores do time da segurança pública sem os quais o goleiro não tem como atuar (jogar).


8. E, ao final do nosso trabalho encerro com a frase:- “E o que falta à Polícia Brasileira, em especial à Polícia Militar, para melhor servir e proteger a sociedade e seus próprios integrantes?”


8.1. Essa resposta já está pronta, mas apenas o relacionada à PM. Caberá às outras polícias, incluindo as GCM, desenvolver as suas respostas. Seria uma falta de ética muito grande eu fazê-lo.


9. Esclareço que tenho carinho especial pelas GCM. Mantenho contato direto com a maioria delas. Ministro cursos e palestras para boa parte delas, de forma gratuita. As últimas onde estive com meu trabalho são a:-


9.1. GCM-Vitória-ES (o senhor poderá fazer contato com ela através do Inspetor Renato Louzada Reis – o qual eu chamo de “filho” e ele me chama de “pai” e procurar saber a meu respeito – rlreis@vitoria.es.gov.br);


9.2. GCM-São José dos Campos-SP (o senhor poderá fazer contato com ela através do Inspetor Elvis de Jesus – o qual tambem chamo de “filho” e ele me chama de “pai” e procurar saber a meu respeito – gcmelvis@gmail.com;


9.3. GCM-Serra Negra-SP (o senhor poderá fazer contato com ela através do Inspetor Marcelo Boccato – o qual também chamo de “filho” e ele me chama de “pai” e procurar saber a meu respeito – marceloboccatopm@hotmail.com)


9.4. GCM-Cachoeiro do Itapemirim-ES (o senhor poderá fazer contato com ela através do Inspetor Salvador e procurar saber a meu respeito – juniorssp@hotmail.com);


9.5. E outras.


10. Tenho feito por GCM do Brasil, de forma gratuita, muitíssimo mais do que o senhor possa imaginar. E também estou à sua disposição para fazê-lo na sua, gratuitamente. Mas primeiro consulte os inspetores retro mencionados para saber o que acham disso.


Atenciosamente.


Giraldi


PS:- Há três pequenos anexos; por favor, leia-os. os três, e muitos outros são da minha lavra e responsabilidade, todos tambem aplicáveis às GCM.*
* Os artigos anexos serão postados oportunamente, após autorização do autor.


Atuação da Guarda Municipal evita conflito de torcidas


Atuação da Guarda Municipal evita conflito de torcidas

Guarda Municipal fez atuação preventiva junto a torcedores do Coritiba e do Paraná Clube
 / Foto: Viaje Curitiba
Foto ilustrativa

COXAnauta Nilton Domingues Militão relatou aos administradores do site uma correta atuação por parte da Guarda Municipal, após os jogos da noite de quarta-feira realizados em Curitiba, quando Coritiba e Paraná Clube atuaram na capital.

Após o encerramento dos jogos, a Guarda Municipal fez uma patrulha nos pontos de ônibus para coibir possíveis encontros entre torcedores dos dois times. Na estação-tubo do Teatro Paiol, integrantes das torcidas do time tricolor foram impedidos de entrar num dos ônibus da linha ligeirinho que seguia para a região sul da cidade, evitando assim iminente confronto com torcedores do Coritiba, que estavam no veículo.

Nilton destacou a atuação dos integrantes da Guarda Municipal, relatando que nenhum incidente ocorreu naquele local, parabenizando a atuação preventiva da Guarda Municipal.
Participe do fórum do site COXAnautas.
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Torcedores destroem ônibus em Curitiba após clássico


Torcedores destroem ônibus em Curitiba após clássico 
26 de março de 2010  18h06  atualizado às 20h18

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  Foto: Valdecir Galor/SMCS/Divulgação
Capital paranaense é palco de vandalismo
Foto: Valdecir Galor/SMCS/Divulgação

ELAINE FELCHAKA
Direto de Curitiba
Mais uma vez a cidade de Curitiba foi palco e vítima de atos de vandalismos de torcedores. Depois das cenas que chocaram o Brasil no rebaixamento do Coritiba para a Série B do Campeonato Brasileiro no ano passado, uma briga causou destruição ao patrimônio na noite da última quinta-feira.
A Guarda Municipal de Curitiba deteve 39 torcedores, entre eles 22 menores, que se enfrentaram após o jogo entre Coritiba e Paraná, na abertura do octogonal decisivo do Campeonato Paranaense.
O ônibus da linha Boqueirão-Centro Cívico foi destruído. Segundo a Guarda Municipal, torcedores do Coritiba estavam dento do ônibus quando começaram a provocar um grupo de paranistas que estava na rua.
Enquanto os torcedores do Paraná arremessavam pedras contra o veículo, os aficionados alviverdes destruíram parte das janelas para sair do ônibus e confrontar os rivais.
As imagens do ônibus destruído a pedradas foram divulgadas pela Prefeitura da cidade. Ninguém ficou gravemente ferido na confusão, mas todos foram encaminhados a delegacias.
O governo municipal, através da Urbanização de Curitiba (URBS), responsável pelo transporte público da capital paranaense, vai entrar na Justiça contra os baderneiros para ser ressarcida pelos danos causados no conflito.
"Graças às prisões que foram feitas em flagrante será possível identificar os responsáveis por este crime e cobrar os prejuízos", afirma o diretor de Transporte da Urbs, Fernando Ghignone.

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