20 fevereiro 2011

O poder em xeque


De um lado do ringue, o Poder Público. Do outro, o paralelo. Quem vai vencer a luta?


João Paulo Sardinha / São José

O computador virou plástico derretido. O fogaréu consumiu  mesas e  cadeiras em poucos minutos. O sistema de imagens ruiu. O tráfico de drogas, segundo a prefeitura, mostrou  sua face  cruel  na madrugada deste sábado.

O ataque à base da Guarda Civil Municipal, no Conjunto Poliesportivo do Campo dos Alemães, na zona sul de São José dos Campos, expõe a fragilidade do poder público diante do ‘poder pararelo’,  especialmente o   instalado pelo tráfico.

ViolênciaE o caso acima não é isolado. Criminosos tentam dominar áreas públicas em São José e Taubaté, usando a violência como arma. Chegam, até mesmo, a ameaçar de morte agentes de segurança, políticos e funcionários de alto escalão.

 O Jardim São José 2, zona leste de São José, por exemplo, convive com essa dura realidade  . O poder paralelo já até tentou fechar prédios da prefeitura.

No Santa Inês, zona leste da cidade, a praça é  ponto de distribuição de droga durante todo o dia. O território, antes só da população, agora é repartido com os traficantes. Ocupado.
DomínioTaubaté, onde o índice de criminalidade bateu recorde em 2010, com 52 homicídios, também sofre com a força do tráfico de drogas.
 O bairro Água Quente é um exemplo emblemático disso. Situado ao lado de complexos prisionais, virou uma terra sem lei, onde o tráfico está presente em cada esquina.  Os moradores reclamam que não podem acionar polícia.

Mais do que isso: precisam fechar a boca e assistir calados ao ‘jogo de forças’ entra o poder público e o paralelo. Disputa cada vez mais acirrada! E o povo em meio ao fogo cruzado.

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